Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.”
Hebreus 10:35,37
[texto atualizado em dez/2015]
No tempo de
Moisés, logo após a travessia do Mar Vermelho, Deus instituiu sete celebrações anuais
ao povo de Israel, obrigatórias e de ordenança perpétua.
Cada uma delas
possui uma significação específica, as quais veremos a seguir, bem como o sentido
profético incutido nelas também, para que possamos compreender a “profundidade” e
sabedoria dos planos de Deus ao estabelecer um “vínculo” entre fenômenos tão
raros como as luas de sangue e duas importantes celebrações judaicas em Israel,
como verificamos na mensagem anterior. (e isso é só o começo, hein!!)
Festas Judaicas: uma simbologia profética
Deus ordenou que Israel celebrasse sete festas sazonais em
três encontros durante o ano, sendo o primeiro na primavera (abril), o segundo
no verão (junho) e o terceiro no outono (setembro/outubro). Esses festejos
serviriam como “representantes simbólicos” de eventos proféticos que ocorreriam
no futuro.
1. Festa da Páscoa Judaica (Pessach)
2. Festa dos Pães Ázimos (Chag Matzot)
3. Festa das Primícias (Habikurim)
Essas três primeiras festas, que ocorrem durante a
primavera em Israel, apontam para a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus
Cristo, pois Ele morreu na Páscoa, foi enterrado na Festa dos Pães Ázimos e
ressuscitou na Festa das Primícias. E não é por acaso que esses acontecimentos se cumpriram em tais ocasiões, conforme os versículos bíblicos a
seguir comprovam:
“Porque Cristo, nossa
páscoa, foi sacrificado por nós.” (I
Co 5:7).
“Mas de fato Cristo
ressuscitou dentre os mortos, e foi
feito as primícias dos que dormem. Mas cada um por sua ordem: Cristo as
primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (I Co 15:20, 23)
Se olharmos no
calendário judaico, veremos que a 2ª e a 3ª festa não são mencionadas. Isso
ocorre porque, apesar de as três comemorações ocorrerem normalmente pelo período de oito dias seguidos, a "mensagem"da 2ª e 3ª festa fica subentendida na própria"Pessach".
4. Festa de Pentecostes ou Dia das Primícias (Shavuot)
Celebrada no segundo encontro anual, durante o verão
israelense, essa festa aponta para a “inauguração” da Igreja de Cristo na Terra,
dia em que 3000 almas se converteram a Jesus Cristo pela pregação do apóstolo
Pedro, conforme vemos abaixo:
“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos
reunidos no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento
veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram
vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais repousaram sobre
cada um deles” (At 2.1-3).
5. Festa das Trombetas (Rosh Hashanah)
6. Festa da Expiação (Yom Kippur)
7. Festa dos Tabernáculos, Festa das Cabanas (Sukkot)
A terceira e última temporada de encontros em Israel ocorre
no outono, com a celebração das três últimas festas ordenadas por Deus.
- Rosh Hashanah:
aponta para o Arrebatamento da
Noiva de Cristo, encerrando o tempo da dispensação do evangelho aos gentios e,
consequentemente, do povo de Deus na Terra;
- Yom Kippur: aponta
para um momento no final da Grande Tribulação em que Israel, sob ataque, será milagrosamente
socorrido por Deus e finalmente reconhecerá que Jesus Cristo é, de fato, o
verdadeiro Messias, recebendo então a “expiação” de seus pecados e
reconciliando-se com Cristo;
- Sukkot: aponta
para o Reino
Milenar de Jesus Cristo, que será estabelecido após o fim da Grande Tribulação.
>>>>>Observem
que, enquanto a primeira festa, a
Pessach (Páscoa), aponta para Jesus como o Cordeiro de Deus trazendo salvação
ao mundo, esta sétima e última festa aponta para Jesus Cristo como o Leão da
Tribo de Judá, o Rei dos reis, o qual, juntamente com a Igreja e Israel,
reinará sobre as nações.<<<<<<
Portanto, as
festas mais importantes são: Pessach,
ou Páscoa Judaica, “revelando” Cristo como o Cordeiro de Deus que apaga o
pecado do mundo; e a Sukkot, Festa
dos Tabernáculos, que o revela como o Leão da Tribo de Judá, Rei dos reis e
Senhor dos senhores.
Agora resta
compreender o seguinte: qual o propósito de Deus ao ordenar fenômenos tão raros
para “marcar” o início dessas comemorações judaicas?
Para vocês
terem ideia, a única Lua de Sangue registrada antes de 1949 data
de 1492 – coincidentemente, ano em que o
povo de Israel foi expulso da Espanha. Em seguida, conforme explicamos na
mensagem anterior, ocorreram as Tétrades Lunares, na seguinte ordem: uma lua de sangue exatamente no primeiro dia da Páscoa Judaica
(primeira festa do calendário anual de Israel) e uma exatamente no primeiro dia
da Festa dos Tabernáculos (última festa do calendário anual de Israel) nos anos
de 1949 e 1950, depois em 1967 e 1968 – todas em momentos marcantes da história
da Israel – e por fim, em 2014 e 2015, sendo que a última Lua de Sangue
prevista no calendário lunar para coincidir com uma festa judaica ocorrerá no
próximo dia 28 de setembro. E não para por aí!
Outro fenômeno
astronômico raríssimo ocorreu logo no início de 2015: no dia 20 de março houve um
eclipse total do sol, cumprindo por fim a profecia de Joel, citada
em Atos 2.20: “o sol se converterá em
trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” Ou seja, antes
que a última Lua de Sangue acontecesse, o sol se converteu em trevas – como
vocês podem ver na imagem a seguir, tirada por australianos durante esse raríssimo
evento:
Para facilitar
a conexão entre tantos acontecimentos, segue abaixo uma simplificação das
conexões "divinas" entre fenômenos astronômicos e festividades judaicas em
2014 e 2015:
ISRAEL:O RELÓGIO
DE DEUS
Por fim, um
último acontecimento muito importante em 2015: término do ANO SHEMITAH (sabático) no próximo dia 13 de Setembro e início do ANO DO JUBILEU.
REVELAÇÃO "II"
Segundo um
rabino norte-americano chamado Jonathan Cahn, há um mistério por trás do Shemitah. Tudo começou no monte Sinai, quando Deus ordenou a Moisés
que, a cada sete anos, houvesse um ano
de descanso, denominado ano
sabático - cujo nome faz referência ao sábado, conhecido como o dia de descanso do povo judeu. Esse descanso era chamado 'Shemitah', período em que não havia semeadura
nem colheita, e em seu último dia, todas as dívidas eram perdoadas.
Porém, quando o povo hebreu se voltou contra Deus, o que era uma bênção
tornou-se juízo sobre a nação, para levá-los ao arrependimento. E
segundo Cahn, o mesmo aconteceria em nossos dias, uma vez que o mundo virou as
costas para Deus, sofrendo assim do mesmo juízo, que se manifestaria por meio de colapsos
financeiros a nível global.
Para embasar seu raciocínio, ele apresenta dois acontecimentos recentes, que chocaram o mundo inteiro e ocorreram em anos “Shemitah”:
- 2001 - ano do Atentado ao WTC – Dow Jones despenca 7%;
- 2008 - ano da Crise Econômica Mundial – Dow Jones despenca 777,7 pontos, Banco Lehman Brothers quebra.
-
Massacre no jornal Francês Charlie Hebdo e no “Bataclan”, casa de shows em Paris;
-
Despontar de uma recessão econômica em vários países;
-
Intensificação da “Crise dos refugiados”.No Brasil:
-
Início de uma grave recessão econômica, acompanhada ainda de uma crise moral na política, oriunda dos inúmeros escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato, entre outras;
-
Uma das maiores catástrofes ambientais que o Brasil já sofreu: rompimento da barragem da Samarco, em Mariana.
ILUSTRAÇÃO - CICLO
SHEMITAH
O Ano do Jubileu, por sua vez, representa o repouso das terras de todo cultivo, a libertação dos hebreus/judeus
da servidão, podendo retornar para sua família/terra natal, e a restituição de terras e propriedades ao seu verdadeiro dono. Daí o termo jubileu: ano de restauração, restituição, descanso e júbilo, que ocorre ao fim de sete ciclos Shemitah - ou seja, a cada 49 anos, iniciando-se no 49º ano e encerrando-se no 50º. O Jubileu de 2015/2016, porém, carrega um sentido profético alarmante, que aponta
para o fim definitivo do castigo de Deus sobre Israel - conforme veremos na sequência de conclusão de todo esse estudo. Ou seja: ao fim do Ano Shemitah no próximo dia 13 de setembro (curiosamente no primeiro dia da FESTA DAS TROMBETAS), Israel estará totalmente liberto da ira divina.
Conclusão: se o tempo de “paz” para
Israel chegará com o fim do castigo de Deus que, segundo as escrituras devolverá para os judeus o "tempo da salvação" - atualmente direito concedido por Deus a nós, os gentios ("não-judeus") - logo o tempo da "Igreja Gentia" está perto do fim também, para que se possa dar início a esse novo período, no qual o arrebatamento da Igreja/Noiva de Cristo marcará o começo dos 7 anos da Grande Tribulação sobre as nações "perdidas" do mundo , conforme previsto nas Escrituras:
"Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (1 Tessalonicenses 5:2,3)
Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.
1 Tessalonicenses 5:2,3"E ele (anticristo) firmará aliança com muitos por uma semana [= 7 anos de tribulação, pois Deus se refere ao período de 7 anos como "uma semana" (ref. Levítico 25:8)](Daniel 9:27)
Irmãos, a Bíblia diz que Deus não faz nada sem antes avisar o seu povo, e é exatamente isso que está acontecendo nesse momento! Através de todas essas revelações o recado de Deus é um só: o fim da Igreja de Cristo na Terra está chegando! O
arrebatamento está às portas, povo de Deus! \0/
#Maranata
#OraVemSenhorJesus
Em breve os próximos capítulos desse estudo.
Deus abençoe a todos em nome do Senhor Jesus Cristo.
